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17 jun

Ingrid Seraphim é homenageada no encerramento de encontro de corais

Publicado em: Camerata Antiqua de Curitiba por: viridiana
caela

Uma homenagem a Ingrid Seraphim e a apresentação de mais de 300 integrantes do coro comunitário Nosso Canto encerrou a IV Semana de Canto Coral Henrique de Curitiba. Com a Capela Santa Maria Espaço Cultural lotada, na noite de domingo (16/6), o evento promovido pelo Coro da Camerata Antiqua de Curitiba se consolidou como o maior encontro de grupos corais da cidade.

Se tocadas sem interrupção, os 47 grupos participantes do evento completariam cerca de 15 horas seguidas de música coral e um público total de duas mil pessoas.“Nesta edição a Semana mostrou uma maturidade maior, com a inclusão de coros que ainda não haviam participado, havendo uma representatividade bastante significativa”, afirmou Marino Galvão Jr, diretor executivo do Instituto Curitiba de Arte e Cultura.

“Curitiba está em festa!”, comemorou Ingrid Seraphim, idealizadora e criadora do Coro e Orquestra da Camerata Antiqua e da Oficina de Música de Curitiba. “Foi uma grande noite, assim como a semana toda. Eu não esperava tanto entusiasmo das crianças, como dos jovens e adultos. É contagiante. Foi muita emoção”, comentou.

Homenagem

Durante a noite, Ingrid foi lembrada e recebeu declarações de coralistas de diversos grupos, o que reafirmou o significado e importância da homenageada. “Toda cidade precisava de uma Ingrid Seraphim”, disse a diretora artística e maestrina, Mara Campos. “Sempre tentamos, com a semana, apostar na formação dos coralistas, o que a Ingrid sempre fez tão bem. Porque é na formação do coralista que moram os nossos ideais”.

Outra questão de destaque do evento é a diversidade dos corais, que também foi expressa pela seleção dos grupos apresentados na noite de encerramento. Houve grupos profissionais como o Coro da Camerata e o Vocal Terça Maior, passando por grupos comunitários, como Nosso Canto, até a estreia do quarteto Erato.

Durante o evento, o grupo vocal Only Vox também estreou. Messias Gaspar, que nas últimas edições acompanhou a programação como espectador, disse que no palco a felicidade é maior ainda. “É um privilégio estar aqui. Estamos muito felizes, porque aprendemos ouvindo cada coral”.

“A música cura”, disse a coralista Leonara da Cruz, integrante do Programa Nosso Canto da regional Matriz. “Estar aqui com pessoas maravilhosas, ouvindo e aprendendo só traz felicidade. Antes de entrar no grupo tinha muitas dores. Tinha fibromialgia, mas hoje não sinto mais nada. A música me curou”, disse a aluna.