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21 mar

Inclusão é foco de encontro no Memorial Paranista

Publicado em: Camerata Antiqua de Curitiba por: viridiana

Dia Internacional da Síndrome de Down celebrado nesta segunda-feira (21/3) teve comemoração no Memorial Paranista, novo espaço cultural da Prefeitura de Curitiba que homenageia o escultor João Turin e integra o Parque São Lourenço. Uma visita mediada foi realizada neste sábado (19/3), para o grupo Somos Mais e para famílias ligadas a Federação Paranaense das Associações de Síndrome de Down (Fepasd).

Após a visita, os jovens fizeram um piquenique no espaço para marcar o Dia. ‘O que é inclusão?’ – é a pergunta que irão tentar responder durante todo esse ano de luta, e para a coordenadora do grupo Somos Mais, Marlene Dias Carvalho, a resposta já começou a ser desenhada.

“O Memorial Paranista abriu as portas para nós e nos acolheu. Fazer que as pessoas com deficiência se sintam bem, felizes e bem tratadas é inclusão. Foi visível que esse passeio foi enriquecedor não apenas para o nosso grupo, mas também para os mediadores e a comunidade que teve a oportunidade de fazer uma linda troca”, afirmou.

As visitas contemplaram a área interna do Memorial com mais de 100 esculturas em bronze, esculpidas por João Turin, bem como Jardim das Esculturas, área externa com 15 obras em proporções heroicas. As obras exaltam a identidade do estado do Paraná por meio de símbolos locais como o pinheiro, os pinhões e a erva-mate.

Cada visita no Memorial é desenvolvida de acordou com a característica de cada grupo. Para esse dia, o mediador Felipe Zem afirmou que foi ainda mais estudada.

“Tivemos uma conversa com as coordenadoras antes e entendemos qual a melhor forma de abordar os conteúdos da mediação. Preparamos um atendimento único, com foco no conhecimento prévio deles para que todos se sentissem parte”.

Além das exposições, o complexo do Memorial Paranista tem ainda o Teatro Cleon Jacques e o novo Ateliê de Esculturas, o Liceu das Artes e a Loja #CuritibaSuaLinda, com produtos de artistas e artesãos curitibanos.

O supervisor do Memorial, Ali Freyer, explica que toda essa gama de possibilidade do espaço é feita para atender diversos públicos. “Nosso foco é passar uma noção de cidadania que inclua a todos, sem distinção”.