O concerto da Orquestra de Câmara de Curitiba, realizado na noite de quinta-feira (20), na Sala São Paulo, na capital paulista, encantou a plateia e atraiu um público especializado. Músicos e instrumentistas que já atuaram com a Camerata Antiqua de Curitiba, como o violonista Fábio Zanon e a cantora lírica Marília Vargas, foram até lá para conferir.
A apresentação foi uma das atrações do Festival de Inverno de Campos do Jordão, um dos mais tradicionais do país. Nesta sexta-feira (21), a orquestra curitibana se apresenta na Igreja Santa Terezinha, em Campos do Jordão.
“Foi maravilho. Unir esse ambiente com o som do grupo de Curitiba foi o melhor presente que poderia ganhar”, disse Fábio Francisco da Silva, que foi com a família comemorar o aniversário de 50 anos.
O diretor de Ação Cultural da Fundação Cultural de Curitiba, Beto Lanza, e o presidente do Instituto Curitiba de Arte e Cultura, Marino Júnior, acompanharam a apresentação. Para Beto Lanza, com este concerto a orquestra consolida a sua importância no cenário nacional. “Curitiba está no mapa da música brasileira. É motivo de muito orgulho para nós e de reconhecimento do trabalho de excelência desenvolvido pela Camerata”, disse.
Marino Júnior destacou o convite feito pelo Festival de Campos do Jordão. “Estar nesse festival, num dos centros da cultura do país, com um programa tão singular, representa a ligação que a Camerata tem com o Brasil”, afirmou.
Para os músicos da orquestra, a experiência foi gratificante. “Foi um concerto muito especial. Estávamos ansiosos, porque aqui se apresentam as melhores orquestras. Estar aqui e mostrar o nosso trabalho é muito importante”, destacou o violinista Winston Ramallho, spalla da Orquestra de Câmara.
O concerto teve a regência do maestro Luís Otávio Santos. A orquestra apresentou obras de compositores barrocos pouco conhecidos, como Georg Muffat, Francesco Geminiani e Jean-Marie Leclair.