Muita gente não sabe, mas duas das 17 Casas da Leitura da Fundação Cultural de Curitiba homenageiam mulheres negras. São elas a poetisa Laura Santos e a educadora e escritora Maria Nicolas, que dão nome às unidades do Tatuquara e de Santa Felicidade respectivamente.
Maria Nicolas também denomina a nova escola construída pela Prefeitura no bairro Santa Quitéria, enquanto Enedina Alves Marques – a professora que se tornou a primeira engenheira negra do sul do Brasil – é nome de rua no Cajuru. Estes são apenas alguns exemplos de pessoas negras que se destacaram em suas atividades e, por sua relevância social, dão nome a ruas e equipamentos públicos.
Referências por toda parte
Entre os homens negros, os irmãos e engenheiros Antônio e André Rebouças estão entre os mais lembrados para denominar logradouros públicos. O Engenho da Inovação, onde funcionam a Fundação Cultural e da Agência Curitiba de Desenvolvimento, fica na Rua Engenheiros Rebouças, no bairro Rebouças.
As homenagens aos dois não param por aí. O sobrenome dos irmãos, que no século 19 projetaram a via férrea que até hoje liga Curitiba a Paranaguá, virou nome de cidade no centro-sul do Paraná. Em São Paulo e Porto Alegre, a capital gaúcha, são conhecidas vias públicas.