Ainda dá tempo para se inscrever em nove das 13 oficinas literárias gratuitas do I Festival da Palavra de Curitiba, que vai movimentar o centro histórico de 27 de setembro a 1º de outubro com uma ampla programação para além das páginas dos livros.
As oficinas vão abordar o universo da leitura e da escrita em conexão com diferentes expressões artísticas. Entre os convidados estão Alice Ruiz, Auritha Tabajara, Michel Sleiman, Violeta Tomich.
Os temas trazem atividades que refletem sobre a relação da palavra com a dança, música, criações poéticas, artes inclusivas, entre outros, e serão realizadas por escritores, professores e arte educadores.
As oficinas do Festival da Palavra acontecem de 28 de setembro a 1 de outubro na Casa Hoffmann – Centro de Estudos do Movimento, no Cine Passeio e no Solar da Cultura.
Oficinas com vagas abertas
A palavra bem dita – Michelle Pucci
Ler em voz alta os textos de Manoel Carlos Karam, realizar exercícios de aquecimento vocal e oratória e trocar impressões sobre o corpo da voz em ação fazem parte das atividades propostas por Michelle Pucci. Atriz, cantora, apresentadora de TV e professora, Michelle tem vivência em pesquisa e estudo de roteiros, influências literárias, estéticas, vocais, iluminação, cenografia e sonoplastia para conceitualização e composição de projetos culturais e artísticos.
Dia 29/9, das 9h às 12h, Cine Passeio
R. Riachuelo, 410 – Centro
Arte e Cultura Surda – Catharine Moreira (SP)
A atividade faz parte do projeto Expressão: Libras, Arte e Cultura Surda, protagonizada por artistas e profissionais surdos. A oficina é uma oportunidade de convivência, aprendizado e troca entre comunidade surda e ouvinte, considerando que arte é uma expressão do corpo que independe de audição. Catharine Moreira atua como multiartista em diferentes projetos e trabalhos que relacionam as várias linguagens artísticas do corpo e a linguagem de sinais (Libras): poesia, teatro, performance, música, dança, cinema.
Dia 29/9, das 9h às 12h, Casa Hoffmann
R. Dr. Claudino dos Santos, 58 – São Francisco
Oficina de cordel – Auritha Tabajara (SP)
A oficina de literatura de cordel será ministrada pela escritora, contadora de histórias, atriz e compositora Auritha Tabajara. Ela é considerada a primeira cordelista indígena do Brasil. Suas obras são utilizadas como material didático em escolas públicas do Ceará, pela sua representatividade na narrativa indígena atual. Auritha fez curso de magistério e, antes de se dedicar ao ofício de escritora e outras artes, atuou durante dez anos como professora em escolas cearenses. Atualmente vive em São Paulo.
Dia 1º/10, das 9h às 12h, Cine Passeio
R. Riachuelo, 410 – Centro
Oficina de contação de histórias – Lilyan Souza (PR)
Um dos principais objetivos desta oficina é enaltecer e difundir a cultura oral tradicional brasileira e mundial, a partir das cantigas de roda, parlendas, quadras populares, adivinhas e brincadeiras. Lilyan de Souza é jornalista, atriz, contadora de histórias, mediadora de leitura e escritora.
Dia 28/9, das 9h às 12h, Cine Passeio
R. Riachuelo, 410 – Centro
Palavra e Dança – Inês Saber (PR)
Escrita performática, relação entre corpo e palavra, criação de dança e performance art a partir da literatura estarão na oficina da artista Inês Saber. Sua ideia é que o grupo apresente uma mostra de palavras-ações como resultado das reflexões e práticas realizadas durante a oficina. Inês Saber é artista e educadora, doutora em Artes Cênicas (Udesc) e professora colaboradora do curso de Dança da FAP/Unespar em Curitiba. Cocriadora do Coletivo Escrita Performativa, escreve com corpo e dança com palavras.
Dia 28/9, das 14h às 17h, na Casa Hoffmann
R. Dr. Claudino dos Santos, 58 – São Francisco
Palavra em tradução – desafio do haikai – Alice Ruiz (PR)
A oficina é voltada a debater as especificidades na tradução de haikais. Poeta e haikaista curitibana, Alice Ruiz tem 21 livros publicados entre poesia, traduções e uma história infantil. Tem diversas canções gravadas por parceiros e intérpretes. Lançou, em 2005, seu primeiro CD, o Paralelas, em parceria com Alzira Espíndola, com as participações de Zélia Duncan e Arnaldo Antunes.
Dia 30/9, das 14h às 17h, Casa Hoffmann
R. Dr. Claudino dos Santos, 58 – São Francisco
Palavra que faz dançar – Violeta Tomich (PR)
A oficina propõe acolher diferentes corpos a partir de suas relações com a dança, desenvolver repertório conforme suas concepções e possibilidades, experimentar suas potencialidades em grupo e descobrir qual a palavra que faz dançar. Violeta Tomich é dançarina profissional, professora e psicóloga. Participou do projeto Todo Mundo Dança, com enfoque nas pessoas com deficiência física e intelectual (2014 a 2020).
Dia 1º/10, das 14h às 17h, Casa Hoffmann
R. Dr. Claudino dos Santos, 58 – São Francisco
Poesia em tradução – Michel Sleiman (SP)
Descrever, analisar e propor traduções para o português de poemas dados originalmente em árabe, espanhol, inglês, francês ou outras línguas. O desafio é proposto pelo professor e tradutor Michel Sleiman. Sleiman é mestre e doutor em Letras pela Universidade de São Paulo e professor do Departamento de Letras Orientais da USP. Realizou estágios de pesquisa em universidades de Beirute, Cairo, Madri e Sevilha (pós-doc). Participa do Programa de Pós-Graduação em Letras Estrangeiras e Tradução. Tem experiência na área de letras em geral, com ênfase em literaturas de Língua Árabe.
Dia 30/9, das 9h às 12h, Casa Hoffmann
R. Dr. Claudino dos Santos, 58 – São Francisco
Poesia voz e corpo – Kenni Rogers (PR)
A proposta desta oficina é desenvolver, no público jovem, as habilidades de expressão corporal, vocal e de escrita. Kenni Rogers é ator, diretor, arte-educador, escritor e agitador cultural. Trabalha com literatura e teatro com jovens em comunidades, escolas e casas-lares. Realizou mais de 250 rodas de leitura de textos de escritores paranaenses.
Dia 1º/10, das 9h às 12h, Casa Hoffmann
R. Dr. Claudino dos Santos, 58 – São Francisco