04 de junho, às 20h
Terça Brasileira no Teatro Paiol
Orquestra Sem Fim
R$35,00 inteira e R$17,50 meia-entrada
INGRESSOS: deubalada.com
CLIQUE AQUI Orquestra Sem Fim
Há três anos, um coletivo de artistas de músicos e compositores está criando, ensaiando e executando um novo repertório de canções de música popular curitibana. Originários de bandas seminais da música curitibana, como Contrabanda, Beijo AA Força, Opinião Pública e Maxixe Machine (Rodrigo Barros Del Rei, Sérgio Viralobos, Walmor Douglas, Carlos Lins) se uniram a músicos do conceituado grupo ZiriGdanski (Marcelo Sandmann e Miguel Zattar) para criar a ORQUESTRA SEM FIM e oferecer ao público um caldeirão sonoro digno de nossas melhores tradições musicais e poéticas. Todos os integrantes são músicos de grupos históricos e poetas afamados na cidade. Muitos shows e vídeos depois destes anos , estão com novas composições. A história deste grupo de compositores e músicos que participam da “Orquestra Sem Fim” começa em 1981 com a Contrabanda, prossegue com o Beijo AA Força e Maxixe Machine, se confundindo com a própria história da produção cultural contemporânea local. Nessas mais de 3 décadas, se firmaram como um dos mais prolíficos e criativos núcleos de produção artística autoral do Estado, promovendo intersecções entre música, literatura, teatro, cinema, e artes visuais em geral. A relevância dessa história é atestada por pesquisadores e críticos reconhecidos nacionalmente, como o afamado antropólogo musical Hermano Vianna que classificou “Sem Suingue”, segundo disco do Beijo AA Força, de 1996, como um dos “melhores discos de todos os tempos da música popular brasileira”; e o dramaturgo Felipe Hirsch que confessou ter obtido “o momento da revelação de seu tema eterno” como artista aos 13 anos de idade, ao assistir o show “Êxtase sob Dureza”, do Beijo AA Força. Já o Maxixe Machine ganhou terreno com uma identidade sonora peculiar, “BAR BABEL” é o título de seu CD-Filme, 1999, estrelado por Luis Melo, Guilherme Weber, Guta Stresser e grande elenco. Em 2001, o grupo celebrou o fato de ter sido selecionado entre os 7 trabalhos mais representativos do Sul do país pelo projeto “RUMOS MUSICAIS – ITAÚ CULTURAL 2000 “. Elogiados pela crítica, foram, em 2012, premiados por esse mesmo Instituto Itaú Cultural na carteira de Musica infantil com o CD ABC do Lalalá do Rumo Cultural. O outro grupo fundador da Orquestra Sem Fim é o ZirigDansk com com dezenas de shows , Discos, vídeos, composições e prêmios. O próprio nome da formação musical diz muito sobre o estilo do grupo. Marcelo Sandmann registra: “Fazer música popular brasileira a partir de Curitiba, diante de tantas cenas e eixos com tradições consolidadas e ritmos dos mais originais, será sempre um desafio. E esse desafio terá de dar conta do riquíssimo veio afro-mestiçobrasileiro (o lado “ziriguidum” da coisa), associado à peculiar formação da região, que em muito contrasta com o restante do país (daí o topônimo polonês “Gdansk”).”